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Mostrando postagens de julho, 2013

Poetizando no Tempo

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                                                             A Guisa de Prefácio Acerca de mim... Estamos continuamente em processo de mudanças, há dias que a nossa motivação está a pleno vapor e em outros, parece que o tempo parou. Mas é esse colorido dinâmico da vida, que a faz interessante de ser trilhada, se todos os dias fossem glórias, qualquer simples derrota, representaria um ledo engano.Qual o quê!. A sabedoria está exatamente aí, em saber e aceitar a vida como um aprendizado, do qual fazem parte, as boas e as más notas. Sejam bem vindos às minhas páginas e procurem encarar os textos, não como vivências ou relatos fidedignos de minha experiência pessoal, pois nem sempre o são, mas como filhos, que uma vez criados, são posse de sí mesmo. Sobre a poesia... Para falar de poesia não são necessárias palavras, pois ela exprime justamente tudo aquilo que não conseguimos verbalizar. O mundo sem a poesia seria como um árido deserto sem que ao menos se pudesse pintar um oásis.       

O Coração e Suas Pontes.

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O Coração e Suas Pontes. Senti de súbito acessarem o meu recanto, Aquele compasso que há anos dominava, Foi interrompido abruptamente, sem meu consentimento, Como ousam me tocar, o que querem essas mãos ? Um forte pressentimento me inquietou, Apertaram-me as entranhas, misturaram o meu sangue, Vencido entre mãos esmagadoras, me entreguei, Já não se ouvia mais o confortante galopar. O líquido da vida, agora já  não   me pertencia. Tesouras afiadas cortaram as minhas costas, Remendos foram costurados e  feridas suturadas. Milagrosamente fez-se uma ponte, depois outra, mais outra, Pontes sem fim se uniram. Agora é preciso despertar, Deixem que retome a minha saga, cumpra o meu dever, Soltem as amarras, já vislumbro o vôo para o infinito, Zerem o relógio, parem o tempo, porque perdi a conta...                   Rog - 19-02-2012 - Carnaval lá fora...

Eu te Perdôo.

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                          Eu te Perdôo. Eu te perdôo,  por  todos os dias inúteis da minha vida, Eu te perdôo,  pelo desperdício das lágrimas derramadas. Te  perdôo  pelas angústias experimentadas noite adentro, Te perdôo pela  paranóia que me sufocou sem razão. Eu te perdôo,  por  teres ignorado quanto vale um sentimento, Te perdôo por  teres trocado o que achavas certo, pelo incerto, Eu te perdôo,  pelas vãs  cinzas que espalhaste ao redor, Te perdôo pelos destroços que  deixaste  no caminho. Eu  te perdôo, porque não sei  fazer diferente, Eu te perdôo, por  ter  cuidado mal do que muito valia, Eu te perdôo,  por ter confundido interesse com lealdade, Eu te perdôo,  porque não sei deixar de perdoar. Enfim, eu te perdôo, por  teres me mostrado o avesso da vida, Te perdôo pela dúvida, pelas noites de insônia, por perdas e danos, Eu te perdôo, por me fazeres  acreditar que era para sempre, Te perdôo, pela ilusão, pela esperança malgrada, pelo risco de morte. Te perdôo

Teus Cabelos.

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                          Teus Cabelos. Teus cabelos cresceram, quanto tempo se passou ? Tal como raízes, buscam solo fértil e acredite, haverão de encontrar. Criou-se um dilema:  o que é mais encantador o antes ou o depois? Não importa, mudou-se a moldura, mas o quadro é original. Que coincidência, teus cabelos combinam com teus olhos, Aliás, o  conjunto é expressivo, os detalhes são meros adornos, Teus cabelos despencam em ondas, como  searas onduladas, E o vento lá fora, fica nutrindo desejos de esvoaça-los, Mas que  não se atreva... Tua força foi revelada, e a vida sorri  em todos os detalhes, Se o amor for farto como teus fios, tua grandeza será exponencial. Que venha então ao encontro dos pobres mortais, tudo o conteúdo, E que torne os nossos dias mais amenos e o nosso jugo mais suave !                           Segundo poema de Janeiro, 03-01-2013                                                        Rogerio.