A Matemática
Ei, minha nobre companheira, que outrora me roubaste o sono,
Agora, esquecida e enfraquecida, posso te olhar do alto,
Quantas vezes quase me levaste ao desespero,
Mas hoje, posso enfim, te ver apenas como uma ciência vazia.
Não que os teus teoremas, não tenham valor, não é isso !
Nem que o fantasma da trigonometria ainda me morda o calcanhar,
Mas é um alívio saber que nunca mais me porás à prova,
Nem mesmo que por ti, terei de queimar o meu ATP !
Nobre amiga, ainda não te esqueci, pois deixaste marcas indeléveis...
Sabes aqueles cadernos aos quais, misturei tinta e lágrimas ?
Ainda guardo como um trofeu, num lugar inatinguivel do armário.
Sei lá, a vida dá cada volta, e mesmo sem achar possível,
Quem sabe, o destino te faz despencar sobre a minha escrivaninha,
E tuas páginas retornarem indecifráveis, tal como o enigma da Esfinge...
Rio de Janeiro, 16-04-2013.
Rogerio.
Agora, esquecida e enfraquecida, posso te olhar do alto,
Quantas vezes quase me levaste ao desespero,
Mas hoje, posso enfim, te ver apenas como uma ciência vazia.
Não que os teus teoremas, não tenham valor, não é isso !
Nem que o fantasma da trigonometria ainda me morda o calcanhar,
Mas é um alívio saber que nunca mais me porás à prova,
Nem mesmo que por ti, terei de queimar o meu ATP !
Nobre amiga, ainda não te esqueci, pois deixaste marcas indeléveis...
Sabes aqueles cadernos aos quais, misturei tinta e lágrimas ?
Ainda guardo como um trofeu, num lugar inatinguivel do armário.
Sei lá, a vida dá cada volta, e mesmo sem achar possível,
Quem sabe, o destino te faz despencar sobre a minha escrivaninha,
E tuas páginas retornarem indecifráveis, tal como o enigma da Esfinge...
Rio de Janeiro, 16-04-2013.
Rogerio.
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